Como a cobertura de notícias mudou desde os ataques de 11 de setembro
Cobertura de leite ninho
Índice:
- Sensibilidade nos relatórios
- Destaques Tecnológicos Histórias Pessoais
- Patriotismo Visível
- Diferenças Culturais Divide
- Possíveis novas ameaças
Em 11 de setembro de 2001, não importava se você fosse o âncora Tom Brokaw, da NBC News, ou um repórter novato em um jornal de uma cidade pequena, teria enfrentado uma crise que nunca havia experimentado ou que poderia ter imaginado. As decisões tomadas em redações em todo o país deixaram uma mudança duradoura na forma como a mídia jornalística cobre histórias até hoje.
Sensibilidade nos relatórios
Os ataques não precisavam de hipérbole, nem de escrita criativa para fazê-los parecer piores do que já eram. Nos dias após os ataques, David Westin, presidente da ABC News, ordenou que o vídeo dos jatos que atingem o World Trade Center em Nova York não seja repetido várias vezes para não perturbar os telespectadores, especialmente as crianças.
Essa foi uma decisão marcante, considerando quantas vezes os americanos foram expostos a um vídeo da explosão do Ônibus Espacial Challenger e do assassinato de Pres. John F. Kennedy. Antes disso, se você tivesse um bom vídeo, você normalmente o explorava. Hoje, as organizações de notícias estão reexaminando a cobertura de histórias violentas, como tiroteios em massa. Alguns estão decidindo que, mesmo quando um vídeo está disponível, é muito gráfico para colocar na TV.
Destaques Tecnológicos Histórias Pessoais
Nos anos desde o 11 de setembro, os smartphones com recursos de gravação de vídeo e a capacidade de fazer o upload imediato de imagens para a internet tornaram-se onipresentes. Os telefones celulares podem tirar fotos e gravar vídeos e publicá-los on-line. Na pressa de colocar a história no ar, os gerentes de notícias precisam decidir como usar essa forma de comunicação.
Uma questão-chave é se deve usar apenas as imagens que foram enviadas diretamente para a mídia ou usar o que você pode encontrar na Internet sem considerar a privacidade ou propriedade. O mesmo vale para publicações no Twitter ou no Facebook, que não existiam em 2001. Uma empresa de mídia precisa estabelecer uma política de mídia social sobre como usar essas ferramentas.
Patriotismo Visível
Lembre-se dos alfinetes de bandeira dos EUA que os políticos e jornalistas começaram a usar logo após os ataques? No começo, eles eram vistos como um sinal de que os Estados Unidos ficariam fortes. Em pouco tempo, os críticos disseram que estavam sendo usados para mostrar apoio político às políticas do presidente Bush.
Repórteres com organizações de notícias que nunca tomariam uma posição política enfrentavam um dilema - manter os grampos pode fazer parecer que o jornalista estava apoiando uma agenda política. Tirá-los poderia parecer não americano. A ABC era uma organização com uma política que afirmava especificamente que os pinos e outros símbolos não podiam ser usados.
A ponta do alfinete sumiu, mas a batalha do patriotismo continua por um canal de TV a cabo. A Al Jazeera English (AJE) apresenta relatórios de uma perspectiva do Oriente Médio, oferecendo aos americanos uma visão de como as pessoas em outra parte do mundo nos vêem. Mesmo dez anos após o 11 de setembro, as empresas de TV a cabo teriam se preocupado com uma reação adversa caso oferecessem o canal, apesar de a AJE ter ganhado o Columbia Journalism Award.
Diferenças Culturais Divide
Uma vez que a nação viu os rostos e leu os nomes dos suspeitos do 11 de Setembro, tornou-se fácil direcionar pessoas de ascendência do Oriente Médio ou crença islâmica como possíveis terroristas. As organizações noticiosas optaram por lutar ativamente contra esse estereótipo ou viram uma oportunidade de atendê-lo.
O Fox News Channel foi acusado de jogar com os medos americanos de muçulmanos. Outros na mídia são criticados por supor que todos os atos terroristas desde o 11 de setembro são cometidos por extremistas muçulmanos, e então ficam surpresos quando os suspeitos em alguns atos violentos, como o ataque de 2011 na Noruega, acabam sendo brancos e cristãos.
Outros meios de comunicação adotaram uma abordagem diferente, buscando que os muçulmanos em suas próprias comunidades entrevistassem sobre sua fé e rituais. A cobertura de uma Jihad Islâmica ameaçada é substituída por histórias que explicam o Ramadã, um mês sagrado.
Possíveis novas ameaças
Ameaças de bomba e misteriosas descobertas de pólvora branca tornaram-se parte da sociedade americana desde o 11 de setembro. Os gerentes de notícias muitas vezes lutam quando decidem se os rumores de um possível ato violento são dignos de notícia ou apenas alimentam o medo.
Durante anos, uma ameaça de bomba em uma escola do bairro foi descartada como o trabalho de brincalhões e ignorada. Não mais. Agora eles são freqüentemente denunciados se as prisões são feitas, mesmo que os suspeitos sejam apenas adolescentes travessos. O pó branco trará as equipes de notícias até hoje, mesmo que a maioria das descobertas seja inofensiva, como a poeira encontrada em Chicago ou a sopa instantânea descoberta em Nova York. Ainda assim, a cobertura mostra que os repórteres se condicionaram a tratar todas as situações como sérias.
Nos anos desde os ataques, os jornalistas têm um delicado equilíbrio. Cobrir todo o desenvolvimento como um alerta ofegante e ser acusado de sensacionalismo. Ameaças de subestimação e ser criticado por colocar vidas em risco. Gerentes de notícias se encontram fazendo o mesmo julgamento que os políticos e especialistas em aplicação da lei. Mas todos esses grupos agora têm a sabedoria que vem de testemunhar e sobreviver ao 11 de setembro.
Os melhores agregadores de notícias e fontes de notícias na Web
Esses quatro lugares gratuitos oferecem seus negócios on-line e notícias financeiras e o ajudarão a permanecer competitivo e atualizado no mundo dos negócios.
Mitos da mídia afetam como a cobertura de notícias das visões públicas
Os mitos da mídia criam muitos equívocos sobre como as notícias são abordadas. Descubra a realidade por trás desses mitos comuns da mídia.
Sensacionalismo midiático na cobertura de notícias de hoje
O sensacionalismo é uma crítica comum à cobertura de notícias de hoje. Essas afirmações descrevem com precisão os repórteres que produzem?